terça-feira, 27 de março de 2007

segunda-feira, 19 de março de 2007

domingo, 18 de março de 2007

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Homicídio assistido



Na sequência de um artigo que saiu no jornal Público no dia 21 de Dezembro de 2006, resolvo declarar aqui a minha posição em relação ao referendo para a despenalização do aborto até às 10 semanas de gravidez.

O artigo é claro, quando diz que aos 20 dias de gestação o coração de um bebé (digo um bebé, porque já o é sim) já bate.

Quando é que alguém resolveu achar que a pena a aplicar por um erro, seria a cumprir pelo bebé que ainda não sabe sequer porque vai nascer?

Esta não consciência não é desculpa a ser utilizada para que se possa aniquilar uma vida, que por esse mesmo factor, não pode escolher se quer viver.

Claro que há aqueles que estão já a pensar, que sou um radical desumano que nem pensou sequer que há pessoas que são violadas correndo o risco de terem um filho nestas circunstâncias. E que ter um filho assim é uma violência que não traz nada de bom a nenhuma das partes.

Claro que quem assim pensa, pensa também que este referendo é para resolver estes casos. Pois enganam-se, a lei já cobre esses casos.

Para quem não conhece fica aqui a lei actual:

- o aborto não é punível quando (causas de exclusão da ilicitude – artº 142º) for efectuado por médico, ou sob a sua orientação, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido, com o consentimento da mulher grávida quando:
a) constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida ou casos de fetos inviáveis (sem limite de tempo);
b) se mostrar indicado para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física e psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras doze semanas de gravidez;
c) houver motivos seguros para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de doença grave ou malformação congénita (aborto eugénico), e for realizado nas primeiras 24 semanas;
d) a gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual (por exemplo, violação) e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas.

Agora em pergunto:

É preciso mudar a lei?
Por que carga de água?
Queremos nós promover o homicídio assistido com que interesse?

Não há argumento algum a favor da mudança da lei actual, que possa ser utilizado para que se liberalize a morte antes da nascença só porque convém a alguém que não pensou se queria ou podia ter um filho!

Quem mata tem que cumprir uma pena, e uma pena pesada, porque quem mata um bebé acabado de nascer, não mata um ser muito diferente daquele que aos 20 dias já tem um coração que bate e que já é alimentado para sobreviver.

Defenderquem quer abortarl? Que é egoísta? Que tem a coragem de matar um ser indefeso, só porque pensou primeiro em si, e nem sequer se apercebe que é uma vida que já carrega?

(ver lei acima)

Concordo . . . com a defesa da vida . . .

Mas porque não o nosso Governo parar e pensar que seria melhor preocupar-se com soluções para criar crianças e torná-las adultos . . . que era aquilo em que se iam tornar, antes de se transformarem em lixo biológico . . .

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

inauguração



primeiro post . . .
vim só cortar a fita

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